Thursday 15 September 2016

O NOSSO NORTE

Caminhando polo meio dumha chaira, larga e verde como eu imaginava o nosso sul, vou lendo novos nomes velhos, agochados entre pinheiros. Respiro e sento um arrecendo de sardinhas assadas, e ao longe ouço falares como que galegos ...
A airexa constante desarruma os meus cabelos, mas este sol já nom me queima. Aqui, o profundo tornou-se familiar e nom se esconde. E eu rubo ao alto dos castelos, a espreitar o oceano português ...
E cuido: Nom fomos nós que perdemos o Sul, foi o Sul que se tornou Norte.


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